Ataque de Pânico
Atualmente, é notável o aumento da demanda de pacientes com sintomas ansiosos nos consultórios de psicologia e psiquiatria. Estes sintomas podem se manifestar de forma somática, comportamental ou cognitiva.
Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), um ataque de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem sintomas como: taquicardia, sudorese, tremores, sensação de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto torácico e ou abdominal, sensação de tontura, calafrios, medo de perder o controle ou morrer.
A tendência persistente de interpretar sensações corporais corriqueiras como catastróficas e a hipervigilância corporal tendem a contribuir para novas ocorrências. Por exemplo, para pessoas com estas características, uma leve sensação de falta de ar, que não seria valorizada pela maioria das pessoas, é facilmente interpretada como indício de parada respiratória. Por este e outros motivos, o primeiro passo do tratamento é a psicoeducação do paciente.
A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma psicoterapia breve e focal, com objetivos previamente estruturados, na qual o paciente tem papel ativo no tratamento e com ótimos resultados no tratamento de Transtornos de Ansiedade.
Referência:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.
BAÈRE, T. D. (2015). Técnicas cognitivas-comportamentais para o tratamento do Transtorno de Pânico. Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0937.pdf. Acesso em: 02 out. 2017.
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